"Helicópteros no céu fazem o meu corpo parecer tão frágil...
Que liberdade tão fora de hora faz cócegas em minhas idéias e me salva dessa realidade tão duramente metálica...
Pinto os prédios com meus cílios
pincéis de esperança,
cores em tons pastéis,
ingênuas e belas como um quarto de bebê.
Nasce um novo cenário,
novas pausas,
um tentar reinventar os sonhos,
respirar num cotidiano mais bem decorado e perfumado.
Brincar com a morte como um gato brinca com sua presa."
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Entelhada 2
"As telhas me protegem do chão
me obrigam a olhar para frente ou para cima.
Um afago do destino..."
me obrigam a olhar para frente ou para cima.
Um afago do destino..."
Antidepressivo natural
"Meu coração
transformado em mais um cérebro
pressiona meu peito e me faz latejar de tanta sensatez!
A ignorância deve ser um paliativo peculiar...
um antidepressivo natural."
transformado em mais um cérebro
pressiona meu peito e me faz latejar de tanta sensatez!
A ignorância deve ser um paliativo peculiar...
um antidepressivo natural."
Entelhada
"Telhas teclam em meus cílios...
Debocham de suas próprias sujeiras e cicatrizes.
Susurram silêncio
e
laranja"
Debocham de suas próprias sujeiras e cicatrizes.
Susurram silêncio
e
laranja"
Um pôr-do-sol que não nasceu
"Olho a cidade de cima do meu telhado...
Cápsulas de rancores, de amargura, de vazios...
Pranto.
Uma linda mulher se mata numa kitnet,
anulada pelo concreto...
Escuto "Death in Venice" e
assisto a um pôr-do-sol que não nasceu."
Cápsulas de rancores, de amargura, de vazios...
Pranto.
Uma linda mulher se mata numa kitnet,
anulada pelo concreto...
Escuto "Death in Venice" e
assisto a um pôr-do-sol que não nasceu."
sábado, 17 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
* FAÇA UMA PAUSA *
...e admire a japonesa-chinesa de mechas californianas que acabou de sair do bronzeamento artificial...
...e respire a beleza ingênua do garoto de tez pálida com i-podes que tenta esconder seu olhar triste...
...e aceite o olhar invasor da mulher morena no canto da sala de espera...
...e acredite na simpatia da recepcionista de lábios grossos, ar austero e unhas coloridas...
...e se pergunte “O que eu to fazendo aqui?”...
...e se deixe permear pela garoa paulista, sem reclamar...
...e se permita inflamar e faiscar com a beleza feia do petrólio-cotidiano que escorre entre as pessoas na metrópole...
...e tente respirar o silêncio.
...e respire a beleza ingênua do garoto de tez pálida com i-podes que tenta esconder seu olhar triste...
...e aceite o olhar invasor da mulher morena no canto da sala de espera...
...e acredite na simpatia da recepcionista de lábios grossos, ar austero e unhas coloridas...
...e se pergunte “O que eu to fazendo aqui?”...
...e se deixe permear pela garoa paulista, sem reclamar...
...e se permita inflamar e faiscar com a beleza feia do petrólio-cotidiano que escorre entre as pessoas na metrópole...
...e tente respirar o silêncio.
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